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"A loucura de Hölderlin - Crónica de uma vida habitante" - Giorgio Agamben

  • Foto do escritor: Patrícia Claudine Hoffmann
    Patrícia Claudine Hoffmann
  • 6 de jan. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 22 de jan. de 2024



"... Hölderlin confiará não ao conhecimento, mas à poesia a tarefa de apreender esse ser atético que escapa necessariamente à reflexão. Como se afirma sem reservas no ensaio sobre o Procedimento do Espírito Poético, o eu poético só pode estar à altura da sua tarefa e apreender essa «unidade infinitamente unida e viva» que a reflexão não pode colher senão como um nada, na condição de lograr apreender-se a si mesmo. «É a hipérbole de toda a hipérbole, a mais ousada e suprema tentativa do espírito poético — se este alguma vez alcança cumpri-la no seu procedimento —, ao apreender a unidade poética originária, o eu poético; uma tentativa através da qual ele aboliria e conservaria (aufhöbe) esta individualidade e o seu objeto puro, o unido e o vivo, a vida harmoniosa e reciprocamente ativa.» (p. 263)"

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[in "A loucura de Hölderlin - Crónica de uma vida habitante" - Giorgio Agamben - trad. Wander Melo Miranda - Edições 70]





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