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Livro "de Delicadezas, Matizes e Infinitudes", de Maria Elizabeth Candio

  • Foto do escritor: Patrícia Claudine Hoffmann
    Patrícia Claudine Hoffmann
  • 22 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

Fotos: Ed. Penalux/divulgação




De nascimentos.🧡💚📚


É bonito de sentir a alegria solta que brota na gente ao ver amigas/os de jornada publicarem seus livros... emissários nesse planeta, conectores de belezas, de vozes e vidas em movimento. Aqui e agora. Livros que imprimem e mobilizam ressonâncias de um tempo que nos abraça como pode na travessia...


Tempo sempre de novos nascimentos... e digo que já está em pré-venda, a pulsar, o livro lindo e vigoroso, da querida poeta e amiga Maria Elizabeth Candio, "De Delicadezas, Matizes e Infinitudes", pela editora Penalux.


Digo ainda que tive a honra, o privilégio de escrever algumas linhas para uma das apresentações desse livro encantatório, sonoro, ancestre, um livro-concerto de diferentes vozes e cada página nos convida a ter os ouvidos bem junto ao coração, nosso e do mundo, durante a leitura/audição dos versos desta poeta magistral, que rege nossos sentidos e nos reage pela beleza, pelas conexões que sua linguagem de sensibilidade irrestrita faz e, do mais profundo de sua partitura, nos ensina:


*******


Receita


Para fazer um poema

necessário despir a alma

e tingir os olhos

com as cores das canções

mais caudalosas,

ainda que esta vida

seja seca.

Misturar o açúcar das lembranças

com o sal do pranto fértil

dos que sangram

onde singram

os que ardem. (...)


*******


(..)Se a obesidade é tão discriminada,

como se fosse creme da feiura,

e a ofensa um dom de gente diminuta,

como conservar essa postura imposta

- Como achar bonito só o próprio umbigo

em comportamento obeso de arrogância?

(Como não bastassem tantas ditaduras,

tontas criaturas apontando dedos,

há a ditadura da beleza física,

tísica bobagem de uma gente esquálida,

que vê na imagem só miragem fútil,

feito uma fuligem que devassa o olho,

quando, na verdade, o olho é uma peneira

de filtrar do cisco o que se assemelha

ao próprio vazio, frio vidro fosco. (...)


*


Desejo um poço profundo

em que me esqueça do fim

das mulheres agredidas

castigadas e banidas

como se amar fosse assim (...)


*


Há anjos nas nuvens.

Anjos de todas as raças e graças,

que desconhecem traços e terços,

anjos de nuvens brancas e azuis,

que rearranjam tratados terrestres

Há anjos na Terra,

anjos que iluminam os sons, (....)


******


Gratidão e Parabéns, querida Maria Elizabeth Candio!!! ❤️👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽


Que seu novo livro alcance os melhores corações. E estes a ele. Ao infinito. Viva! 🌠💐

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©2023 por Patrícia Claudine Hoffmann.

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